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Recomendações com adjetivos normalmente encontrados no calor de uma fogueira. O nome diz quase tudo.
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Abraço-vos

Vivendo no encontro de um loop da lembrança do basilar com a incoerência latente na nostalgia do póstero, “O Cume” sempre me pareceu uma música adereçada de um otimismo triste. Insuflar esperança vasculhando o passado pode ser tudo isso.
Na companhia do meu pal, Jorge Pandeirada (1/4 dos Cabaret Malícia).

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Luis Formiga e Cabaret Malícia – O Cume (letra)

Quero conhecer as esquinas ao mundo
E a força com que sopram os seus ventos
A cor das flores e o cheiro das ruas
E no olhar dos homens os seus tormentos

E quando chegar ao cume da montanha e pensar que nada mais me resta
Olhar para trás
Lembrar que é subir que me satisfaz

Deixar a face perdoar o espelho
E a idade fazer as pazes com o corpo
Saber estar só antes de acompanhado
E se mesmo vencido, nunca derrotado

Abandonar a fadiga de tanto querer
E quando a curiosidade não for mais destino
Ser um com a terra, da qual bebem as raízes
E saber partir com sorriso de menino

E quando chegar ao cume da montanha e pensar que nada mais me resta
Olhar para trás
Lembrar que é subir que me satisfaz

Gravado ao vivo, sem edição, durante concerto com contornos muito peculiares a 1/10/2016 no Quartel das Artes Dr. Alípio Sol em Oliveira do Bairro pela Ds Way.

Podem seguir e ver mais trabalhos de Ds WAY em:
https://dsway.org
https://www.facebook.com/dsways2

Luís Formiga – voz, guitarra e harmónica
Bruno Pinho – guitarra eléctrica
Jorge Pandeirada – baixo e síntese
Micael Lourenço – bateria e percussões

Untitled

Tirou com uma fria deliberação outro cigarro da carteira e acendeu-o, desta vez, à primeira tentativa. Agitou o fósforo no ar com um floreado circular para o apagar. Encostou-se ao muro interrogando-se por que razão a presença delas a fazia sentir-se vagamente envergonhada quando dizia coisas nas quais acreditava.
Cruzou as pernas e apoiou o seu cotovelo no antebraço da amiga, para fumar como uma mulher.