arquitectura

Rua da estrada

November 6, 2016

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Foco

A osmose é o nome dado ao movimento da água entre meios com concentrações diferentes de solutos separados por uma membrana semipermeável. É um processo físico importante na sobrevivência das células. A água movimenta-se sempre de um meio hipotônico (menos concentrado em soluto) para um meio hipertônico (mais concentrado em soluto) com o objetivo de se atingir a mesma concentração em ambos os meios (isotônicos).

Conceito de cidade – Osmose Urbana – O objectivo é o equilíbrio urbano/reequilíbrio da malha urbana, através da intervenção específica na área definida de trabalho, propor espaços, usos e novos pontos de interesse, requalificando e dinamizando posteriormente, esta intervenção, toda a área envolvente num sentido evolutivo relativo à qualidade de vida e tudo o que lhe é inerente.

Existem vários autores como Aldo Rossi que procuravam uma relação entre a arquitectura e a cidade, trabalhando a arquitectura, que tinha sempre uma dimensão urbana, para se relacionar com a cidade e o espaço urbano.
Utilizando noções de escala não como uma medida, mas uma relação entre unidades dimensionais e temporais trabalhei a escala urbana relacionando os edifícios propostos com os edifícios da cidade.
Com a noção de que a escala urbana trabalha muito mais o urbano e muito pouco o homem. Essa descompensação foi tratada com uma noção específica em relação ao lugar, ao habitar no mesmo uma consciência do humano e principalmente no acto de existir num lugar, este controlo de escala ajuda na organização de espaços.

A cidade entra no próprio “edifício” criando assim ruas, espaços de encontro e estar. Estrutura-se numa rua viária que serve como espinha dorsal e a partir dessa mesma rua aparecem ramificações que estruturam todo o espaço semi-público exterior.
A escala é desta forma trabalhada de forma a conceber o espaços sem descontrole, transformando simples objectos arquitectónicos num acumular de experiências e vivências que nos remetem para a cidade (escala urbana).
Este misto de espaço urbano e arquitectónico apesar de juntar dois conceitos aparentemente distintos possui alguma eficiência na relação e relevância porque faz-se simultaneamente arquitectura e cidade.


A opção conceptual a uma escala menor, do edifício, surge em ideias base: Agarrar, proteger, abrir, fechar… Inevitavelmente a mão surge como principio orientador na procura de formas.
Através destes princípios criar um novo momento na Avenida da Boavista.

Habitar, concretamente no lugar: A busca constante do ditar de uma forma que possa ser absorvida com pouco impacto no hábito de existir outros lugares e ser rapidamente absorvida na sua semelhança e funcionalidade. A mistura clara da tipologia habitar temporário com o definitivo, as múltiplas possibilidades, as formas dinâmicas (linguagem moderna em fusão com tipologia clássica) como amplificador de sensações (O quotidiano acontece em fenómenos concretos e compreende também fenómenos mais intangíveis como os sentimentos). A procura do espaço necessário para o homem manter o ser individual num espaço partilhado. A luz, como sinónimo de vida, as partes constituintes inundadas pela mesma, demarcado pelas grandes aberturas que caracterizam as tipologias. Poucos limites visuais próximos, o olhar sempre mais longe. Serviços complementares directos à habitação (ocupando o espaço da área de intervenção).

study model interior Centro habitacional

A tipologia habitacional com base na procura de um epicentro, este, como manifesto directo de usos (diurno, nocturno), barulhos e vivências. A tentativa para um inicio, criar proximidade entre zonas em que um maior silêncio é necessário e vice-versa, sempre com o princípio de quatro módulos que formam uma unidade, e dessa unidade a atenção ao conjunto maior formado pelas diversas. O funcionar particular e a simbiose do geral.


A escala do humano é a fase conceptual final, onde o objectivo é elevar todo o espectro de sensações do mesmo (sub entenda-se elevar como dar importância e criar/provocar).

Outpatient center | Academic

November 11, 2011

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Proposta para um centro ambulatório na cidade de Espinho integrado em Projecto II Proposta para um centro ambulatório na cidade de Espinho integrado em Projecto II Proposta para um centro ambulatório na cidade de Espinho integrado em Projecto II Proposta para um centro ambulatório na cidade de Espinho integrado em Projecto II Proposta para um centro ambulatório na cidade de Espinho integrado em Projecto II

Planta Localização / Espinho

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Ensaio da Forma
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Figura A– Principio formal
Estruturação base, preenchimento do quarteirão na sua totalidade buscando os alinhamentos dos quarteirões circundantes

Figura B– Subtracção
Influência da casa pátio, protecção dos ventos dominantes, privacidade no interior da edificação.

Figura C– Rotação
A procura de dinâmicas, orientação pela rosa-dos-ventos e pela semelhança angular com edificíos no quarteirão a jusante. Nova forma de ocupação do quarteirão.

Figura D– Forma Subtractiva
Aplicação da forma subtractiva para obter passagem pública de circulação automóvel. Procura de formas conceptuais, para nova definição de quarteirão, imagens e elementos de referência como as mãos, o aconchego e simultaneamente a protecção.

3D

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Programa

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Figura 1 – Planta de implantação Ambulatório.
Base nas casas pátio, onde todo o programa de desenvolve orientado para o interior por uma questão de privacidade e refúgio em relação à cidade.

Figura 2 – Zona de Recepção/Administrativa/Consultas.
Esta zona contem os serviços administrativos do edifício, zona de serviços administrativos e um refeitório/bar no Piso 1 e zona de consultas no Piso 0. A opção por separar a área do resto do programa surge de uma necessidade de colocar zonas de caracter mais público separadas dos resto do programa de forma as que as mesmas não entrem em conflito ou possam perturbar o desenrolar dos serviços prestados no ambulatório.

Figura 3 – Zona de Recepção e Pré-operatório
Esta zona contem a recepção, destribuiçao, zona de acolhimento e preparação, sala de espera e parque de macas. Responsavél por receber os utentes que serão sujeitos a cirurgia.

Figura 4 – Zona de Cirurgia
Esta zona contem as salas de operações, quer no Piso 0 como no Piso, assim como salas para os médicos/ cirurgiões se prepararem e as zonas de esterilização e técnicas.

Figura 5 – Zona Recobro e Enfermaria
Esta zona contem as áreas de recobro/recuperação dos pacientes, da anestesia e acompanhamento em caso de necessidade ou na possibilidade de algum problema. Esta é a área final, daqui os pacientes dirigem-se para fora do edifício caso tudo esteja bem.

Figura 6 – Espaço de Auditório e Lazer
Esta zona de verdes, funciona como um jardim privado que permite um aumento da qualidade do espaço edifício, para uso dos utentes, acompanhantes e funcionários. Elemento que fornece incoscientemente uma noção de calma e bem estar. Alusão a espaço de meditação. No piso -1 encontra-se o auditório do edifício.

Figura 7– Zona de estacionamento
Esta zona é um parque automovel apto para receber um número elevado de lugares de estacionamento de forma a servir vários indivíduos , incluíndo os que não se destinam especificamente à unidade de serviço ambulatório.

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Cities as new dictators

November 10, 2010

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Cidades como novos ditadores

1 – As cidades são hoje, novos ditadores, influenciando drasticamente as formas de vida que nela habitam. Molda o humano que por sua vez as moldou.

2- Conexões na cidade – Torna-se difícil na actualidade definir com precisão a cidade. Outrora o fenómeno urbano diferenciava-se com muita facilidade do espaço rural, nomeadamente quando a cidade se encontrava ainda amuralhada e no seu exterior existiam quase exclusivamente as actividades agrícolas.
Mas progressivamente, quer a paisagem urbana, quer a paisagem rural foram-se homogeneizando surgindo, quer num caso quer noutro, formas compósitas.
As ligações entre si, efectuadas, não por estradas, mas por aceleradores temporais.

3- Inicialmente o homem escolheu viver em sociedade não somente por contingência de sobrevivência, mas porque a sua própria natureza assim o exigiu.. O habitar em colectivo como necessidade básica surgiu.

4- A cidade desenvolve-se como ramos de árvores. (figura 2)

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5- O convívio humano que resulta de contactos primários é a característica dominante das sociedades pouco industrializadas, das zonas rurais ou de pequenos grupos sociais.

6/8 – A industrialização e a urbanização estabeleceram um modo de vida no qual o contacto primário, interpessoal foi reduzido, favorecendo a generalização dos contactos secundários e das relações impessoais. Observa-se, assim, uma tendência inversa entre a formação de grandes aglomerados populacionais e o convívio humano.
A instauração da sociedade de consumo e da sociedade de massa constitui-se num marco decisivo para o surgimento de um ser humano massificado. Nesse modelo social, o ser humano deixa de ser considerado pessoa e passa a ser encarado como máquina devoradora de produtos, ideias ou mercadorias.
Na sociedade pós-industrial, o contacto em geral entre as pessoas é apenas físico; o significado das interacções sociais fica reduzido aos seus papéis sociais formais e suas funções profissionais. À medida que os contactos meramente formais se generalizam, expande-se o anonimato. O homem vive no meio da multidão, mas não convive com ninguém, como pessoa; a multidão nas ruas, o congestionamento no trânsito e os enxames humanos nas praias são manifestações sociais frequentes. Nelas, raramente se verifica convívio humano. Os indivíduos não se encaram como pessoas, mas como objectos. Nesse contexto, cresce a sensação de solidão.

9 – cidade actual, molda o ser, que é moldado, que por sua vez molda novamente a cidade. A cidade contemporânea é resultado da interacção humana, ou falta dela, que com as suas características – produção de ídolos, marginalidade, limites pouco definidos, entre muitos outros – leva a que o ser faça cidade de acordo com as necessidades que esta o faz sentir, e assim progressivamente. A ideia é conceber a sociedade actual como produto da necessidade de agrupamento do homem, mas que contribui para a sua separação e sociologicamente abordar a cidade contemporânea como um produto dos dias, da diversidade e multiculturalidade que não oferece espaço a uma individualidade ou a uma colectividade real.

É necessário criar novas formas de perceber sociologicamente o poder do criador de cidade e o poder da cidade sobre o criador para um melhor entendimento dos fundamentos da cidade contemporânea.

< English Version >

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Micro Macro não é um plano mestre, mas uma rede de espaços abertos em escala macro, intensificado por micro intervenções em determinados lugares. Propomos uma rede coerente baseada na morfologia existente, estrutura de espaços abertos e qualidades da paisagem. É nossa convicção é de que, em primeiro lugar a cidade tem que investir em espaços públicos. A cidade tem de clarificar o estatuto dos espaços abertos e determinar os limites ou transições entre contexto urbano e paisagem natural. Acreditamos que um espaço público coerente e acessível pode estimular iniciativas privadas. Para impulsionar essas iniciativas propomos a intervir em pontos específicos da cidade e da paisagem circundante para estimular o processo de revitalização. O projeto é uma estratégia espacial para fortalecer a especificidade existente de Espinho, em qualidades particulares da paisagem e do património industrial.

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Percebemos o transporte ferroviário não mais como uma ruptura no tecido, mas como uma continuidade da paisagem: um novo gerador de urbanidade. Os diferentes espaços abertos existentes ao longo da ferrovia estão conectados e formam um parque contínuo. Este intercepta continuidade novos corredores transversais diferentes e torna possível atravessar a ferrovia. Ela se torna uma importante zona entre o centro da cidade e da infra-estrutura ferroviária. As várias intervenções a partir de uma reestruturação completa. O parque é decomposto em diferentes sequências de acordo com o ambiente existente: no norte redefine o território natural do rio, em frente à estação, torna-se uma praça urbana, juventude, entre a casa e o supermercado uma paisagem contínua Cria uma nova conexão , juntamente com os campos desportivos existentes, que evolui para uma via que torna possível a observação . A topografia existente e densidades diferentes de vegetações são utilizados como uma ferramenta de desenho.

É colocada forte ênfase nas bicicletas e transporte público. Um loop elevado e emparelhado com ciclovias que amarram a área. Além de ser um forte elemento visual e de lazer, o sistema combinado de metro / bicicleta possibilitará diminuir o trânsito automóvel em 25% do total de tráfego na área.

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< English Version >

Fachada

February 3, 2010

Screen Shot 2014-02-17 at 04.28.06Fachada de Maqueta.
Trabalhar para outros.

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placas desnivel

Rua de Alexandre Herculano, Porto.

O conceito orientador da proposta teve origem no primeiro problema com que nos deparámos, a diferença de cota máxima entre os edifícios adjacente, que acabou por informar todas as decisões a partir desse momento.
Pensando na possível ausência do edifício pré existente, e evocando o vazio, foi imediata a associação ao deslocamento das placas tectónicas, a separação das mesmas, o conceito orientador foi então a idealização deste pensamento, o encontro e sobreposição de uma placa sobre a outra, figurando nos edifícios adjacentes e transportando estas para a forma do edifício a propor.

A forma inicial do edifício veio coincidentemente permitir um maior aproveitamento da luz solar e assim conseguir uma luminosidade equivalente nas várias habitações e diferentes partes da mesma.
A entrada principal do edifício dá-se através da Rua de Alexandre Herculano e encontra-se no piso térreo uma sala de convívio para os residentes, um compartimento de arrumos e um WC, seguindo-se os acessos aos diferentes pisos e uma lavandaria.
Nos outros pisos estão os módulos habitacionais, devido a forma peculiar do edifício os módulos sofrem pequenas variações nos diferentes pisos.
Dentro dos módulos, existe uma diferença de altura no piso, dividindo a habitação em WC e quarto, sala e cozinha, criando desta forma uma barreira física, mas uma barreira que não existe visualmente, tornando o espaço mais amplo e de vivência mais agradável considerando as suas reduzidas dimensões, evitando desta forma a criação de espaços labirínticos e reduzidos.