luis

Press | Entrevista GERADOR

October 30, 2016

screen-shot-2016-10-30-at-02-51-40


http://gerador.eu/os-sentidos-da-musica-3/

“Iggy Pop – Some weird sin e Lust for life , como banda sonora do despertar. Essas músicas não me fazem acordar para existir, fazem-me levantar para viver. Embora não seja claro em que ordem é que isto se sucede! De resto, até com o blues danço. Paradoxalmente, só não sinto o mesmo com a música de dança.”
Espreite aqui a conversa da Ana Isabel Fernandes com o músico Luís Formiga, em mais um Os Sentidos da Música.

Covilmente (gravações)

August 13, 2016

Untitled

Estivemos a gravar o Covilmente no Johnny 101, espaço que me é muito querido. Fica a minha gratidão e agradecimento, e o de toda a equipa envolvida à Susana Madeira e João Nuno pelo carinho e disponibilidade.
(Hugo Pereira, Grrui Tiago e os Cabaret Malícia: Bruno Pinho, Jörge Pandeirada, Micael Lourenço)

Subnutridos Album Cover

iTunes StoreYou can check it out at:
www.facebook.com/luisformigamusic
And listen/buy at:
iTunes
Bandcamp
Spotify

“Subnutridos” é o álbum de estreia do cantautor Luís Formiga, é constituído por 12 temas folk à guitarra e voz, género com o qual Luís se apresenta mais confortável, acompanhado por Pedro Campos no contrabaixo e uma instrumentação que mantém o foco na voz e nas composições do autor. O álbum, gravado e produzido por Hugo Pereira e saído a 24 de Junho, é editado com o selo da Pássaro Vago e está disponível para venda no iTunes e para streaming no Spotify.

Nunca foi tão inovador como os cantores que cantavam como se estivessem num navio em chamas. Não cantava de forma desesperada, nem fazia grande estrago. Dava a impressão que a sua resistência não era levada ao limite, mas isso também não importava, cantava as suas canções serenamente como se estivesse no meio de uma tempestade. A sua voz era misteriosa e fazia-nos cair num determinado estado de espírito.

Subnutridos Promo 1

Diz-nos Luís:
“As músicas podem constituir elas mesmas uma aprendizagem, não têm sequer de ser necessariamente leves ou simples entretenimento, podem ocupar um espaço diferente, (aspirar) criar desequilibrios”.

Ao faze-lo, assume a criação musical como vontade de transcender a aquela que Adorno dizia ser a “música culinária”: a da cultura do imediato, consumível e descartável. O que vem do interior e exige ser posto em música e palavras busca agir sobre o mundo, mesmo quando essa acção se quer voluntariamente discreta e modesta.
Luís reforça-o ao longo do álbum nas identidades que inventa, como em “Don Juan Arrumador” ou a “A pistola do Ernesto”. As personagens, pela sua justeza, honestidade e abertura, tornam-se pessoa transformada em canção, figurando a bravura de uma maneira abstracta. Estas personagens anónimas às quais a generosidade dá um nome representam talvez a humanidade em geral. Luis fala-nos da necessidade de olhar para estas personagens semi ficcionais e semi perdidas, e pede-nos com humildade que não as ignoremos. Mas nada nos impõe.

São estórias de personagens mal-amadas, com imagens de um quotidiano que, antes de ser mudado precisa de ser visto com outros olhos. Deve procurar-se a poesia em primeiro lugar nas coisas pequenas para que a luz do infinito não nos ofusque os olhos desabituados. É preciso ver a poesia onde ela não é evidente, e injectá-la nos corpos que, por negação, mais a rejeitam.
A afirmação da melancolia pode ser o momento fulcral da libertação, a afirmação da fraqueza é um gesto de coragem num mundo em que é tão fácil crucificar com pregos pequeninos os desconhecidos e virar o olhar para longe de tudo o que nos amedronta. E a hesitação, uma oportunidade privilegiada para conhecer o nosso íntimo. Um dia cresceremos, tiraremos as nossas elações, e então iremos em busca de novas incertezas. Pois “homens bons fazem coisas más”, e “Chega o dia em que por amor até o sábio se comporta como tolo. “ (O Teu Deus)

Subnutridos Album Promo 2

Qual o sentido da vitória? O que é o sucesso? Poderemos aceitar as respostas comuns, impessoais, que nos chegam de todas as direcções? Ou terá que ser algo que necessariamente parte do interior para um mundo hostil, arriscando a rejeição e aceitando um resultado incerto? Criar uma canção e cantá-la para um público é, como qualquer ato de criação, interferir com um mundo à partida indiferente, provocá-lo, jogar numa trama de incertezas. E mais vale a convicção de um gesto ter significado e razão de ser do que uma chuva de aplausos quando esta não é mais do que um reflexo pavloviano.

Num quarto fechado, um animal recolhido deixa escorrer o tempo, procrastina, deixa-se assombrar por pensamentos ou pelo desejo, pela fome. Talvez medite. Tempo de partir para um quarto de motel, levar uma guitarra, muitos gatos, talvez o amor, uma mão e um peito generoso. Para trás, uma casa deixada de janelas escancaradas. O tempo circula, e os regressos são imprevisíveis. O mundo gira sempre, numa vertigem subtil que nos embala sem darmos por isso. Não interessa tanto o ponto de chegada como o caminho. É preciso amar as dores que nos causam nos pés o contínuo caminhar, plácido, cheio de sinuosidades, na incerta perseguição dos sonhos.

Pedro Lavoura

http://luisformiga.bandcamp.com/
https://www.facebook.com/luisformigamusic
https://soundcloud.com/luisformiga

________________

Luís Formiga - Subnutridos CD

Ficha técnica:
Luís Formiga – voz, guitarra, harmónica
Pedro Campos – contrabaixo
Bruno Pinho – guitarra
Edward Alves – voz
Inês Moreira – voz, viola d’arco
Rui Veiga – guitarra
Hugo Pereira – teclados e percussões
Design e Fotografia por Joana Mendes
Gravado no __COM__ e no Covíl Estúdios
Misturado no Covíl Estúdios
Produzido e Masterizado por Hugo Pereira

Zero Experience “trippin on emptyness”

Baseado no ciclo da vida e no título da obra, “trippin on empty”. Pretende fazer uma alusão a uma queda no interior do ser, usando a metáfora do universo em plano de fundo, as dificuldades em explicar questões como a morte e o porquê/objectivo da existência e o absurdo da mesma.

capa zero experience FINAL

capa zero experience cut 580

trippin

___

Based on the life cycle and the album title “trippin on emptyness”. It intends to make an allusion to a fall within the being, using the metaphor of the universe in the background, the difficulties in explaining questions such as death and the reason / purpose of existence and the absurdity of it.

Concert | Urban Art Fest

April 10, 2012

27 April 2012 Águeda/Portugal

urban art fest

With Pedro Campos on the Upright bass.
http://pautahumana.com/urbanartfest/

Check a video:
http://luisformiga.com/music/luis-formiga-quarto-203-ao-vivo-no-urban-art-fest/

http://www.agueda.tv/archive.ud121?theme=Cultura&oid=589422

self(ish).

June 7, 2010

Screen Shot 2014-02-17 at 04.45.23