Entre encontros e alguns copos de wisky fizemos umas gravações ao vivo com a banda, esta é a primeira, a música é tirada do álbum subnutridos com novos arranjos.
O Jorge Pandeirada está no moog e nas vozes, o Micael Lourenço nos pads e o Edward Alves a existir naquele esplendor habitual.
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Luis Formiga e Cabaret Malícia – Desculpa Noite (letra)
Devia ter percebido pelo tom daquele olá que vinhas para me fazer mal
Entre o ocaso e o triunfo de uma lua palidamente desanimada
Uma criança não pode viver assim, acordada, descontrolada
Ai eu sei lá o que é o amor
Ai eu sei lá se sei, o que é o amor.
O passado é só glória mal lembrada, o futuro, miséria declarada
E era tão fácil perceber que a canoa andava em círculos porque um de nós não remava
Amores que duram deixam os amantes tão exaustos
Desculpa noite, mas nós não podemos ser amigos, tu não me fazes bem.
Potencial não é realidade, se calhar sabia, a comida não descia, não cabia
Pendura-nos numa moldura, talvez te dê a recordação
Bela que cessas nos lençóis da manhã, embrulhada no sorriso da despreocupação
A aspirar viver em contratempo, por entre as batidas da solidão.
A fragilidade é medidor de coragem e berço da criação
Vou saber perder-te como um vencedor
Ai eu sei lá o que é o amor
Ai eu sei lá se sei, o que é o amor
Desculpa noite, mas nós não podemos ser amigos, tu não me fazes bem