dois depois

Press | Santos da Casa

February 23, 2013

http://santosdacasa.blogspot.pt/2013/01/luis-formiga-apresenta-ep.html


No Festival de teatro – XVII Acaso, no espaço O Nariz!
Luis Formiga & Pedro Campos + Project Yesterday
http://luisformiga.com/music/xviiacaso-leiria/

Fotografias gentilmente cedidas por  ⓒ Gonçalo Pereira.
shootonmov@gmail.com

Album Presentation
Dois Depois Ep
(100 copies)

Songs:
Litost
Quarto 203
Dois Depois
Magnólias
Mosquito com Ombros
O Cume

You can check it out at:
www.facebook.com/luisformigamusic
www.myspace.com/luisformiga
And/Or buy at:
http://luisformiga.bandcamp.com/

Untitled

“Last time we checked in with Formiga he was releasing his self title bandcamp debut, a piece of beauty from a foreign land (at least to us).  Now, a year later, Luis releases his sophomore EP stepping forward once again to present a neatly captured audio package.  Wrapped in finely plucked guitars, the vocalist preserves his traditional methods as he unwinds a record that feels, above all, deeply personal and touched with living experience.”

http://dingusonmusic.com/

Post image for Release of Dois Depois Ep

Release of Dois Depois Ep

November 6, 2012

Album Presentation
Dois Depois Ep
(100 copies)

Songs:
Litost
Quarto 203
Dois Depois
Magnólias
Mosquito com Ombros
O Cume

You can check it out at:
www.facebook.com/luisformigamusic
www.myspace.com/luisformiga
And/Or buy at:
http://luisformiga.bandcamp.com/

Untitled

As contrições de um comum mortal
por Manuel A. Fernandes.

“Anybody can be specific and obvious. That’s always been the easy way. It’s not that it’s so difficult to be unspecific and less obvious; it’s just that there’s nothing, absolutely nothing, to be specific and obvious about.” Quando Robert Zimmerman proferiu estas palavras à estação da rádio canadiana CBC, numa entrevista de1966, pouco ciente estaria do legado que deixou e da bandeira, irrevogavelmente rejeitada, que representou para uma geração. Vamos colocar as coisas nestes termos, Bob Dylan num mundo justo seria uma cadeira semestral de um qualquer curso de composição musical ou escrita criativa. E desde logo, a referência central sobre escrever o tudo e o nada com reinterpretações constantes da vida que é a estrada entre esses dois pólos. Por muito que se tente separar esta longa caminhada versada pelo cancioneiro de Townes Van Zandt, Woody Guthrie, Donovan e o casal Fariña, os trilhos partem de uma pedra rolante e vão desaguar a outras culturas, ambientes distintos, novos dogmas musicais. Luís Formiga é essa identidade artística que vai recolhendo várias fases e impressões da escola folk anglo-saxónica com o bossa nova do Chico e do Vinicius, dos trovadores malditos como Leonard Cohen e da chanson francaise de Gainsbourg e Brassens, inculcando um novo espírito, uma marca distintiva e sui generis na forma como encara as suas próprias histórias.
Estes dois Ep’s (Dois Depois/Luís Formiga) são duas fracções de uma saga que se vai socorrendo da palavra e do condutor verbal intuitivo das viagens de Luís. Editados com um intervalo de diferença de um ano, estes dois diários de bordo reflectem claramente a procura de um artista em convulsão criativa e no meio de um turbilhão de interessantes ideias por arrumar. Uma sensibilidade e timidez latentes que se alicerçam num acústico de fundo, uma harmónica e um contrabaixo suave e corpulento, para num acto confessional debitar frustrações, mundividências e esperanças pessoais naquele “quarto 203”. Músicas de quem vive em dias de chuva e uma auto-estima que nunca encontrou bom reflexo nos espelhos. Face intimista quase auto-biográfica, com elementos universais da nostalgia e fragilidade humana como versam as linhas de “Agora Sapato”. “Caminhar é um exercício de Deus, correr, tropeçar com dignidade. Há quem confunda informação com verdade, há até quem pense que saúde é felicidade”, na melhor faixa composta por este jovem músico, revela-nos uma astuta e sapiente leitura de um quotidiano ocidental, arrumadinho e escalado por objectivos, numa poesia de trote fácil e que quase se confunde com um grito de revolta rebelde e incompreendido. A faixa inaugural de “Dois Depois”, marca uma evolução estética, assim que a guitarra dedilhada de “Litost” acompanha a angústia e a penitência de um romance falhado e de promessas vãs por um passado de chagas, a braços com a pesada herança do arrependimento.
Não esperem entretenimento, risadas vazias e letras em vácuo. Aquele que se descreve como “caçador de cerejas e tempestades” há-de continuar a trocar os v’s pelos b’s e a levar a sua música com gente dentro, na catarse do tempo. Expurgando os seus demónios numa terapia diáfana, para nos relembrar que mesmo no recanto mais negro da nossa alma se pode vislumbrar a beleza que reside entre notas e palavras.

Para Ouvir:
luisformiga.bancamp.com
facebook.com/luisformigamusic

Texto por:
Manuel A. Fernandes (jornalista)
manuel.a.fernandes@rockrolaembarcelos.com
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Untitled

As contrições de um comum mortal
por Manuel A. Fernandes.

“Anybody can be specific and obvious. That’s always been the easy way. It’s not that it’s so difficult to be unspecific and less obvious; it’s just that there’s nothing, absolutely nothing, to be specific and obvious about.” Quando Robert Zimmerman proferiu estas palavras à estação da rádio canadiana CBC, numa entrevista de1966, pouco ciente estaria do legado que deixou e da bandeira, irrevogavelmente rejeitada, que representou para uma geração. Vamos colocar as coisas nestes termos, Bob Dylan num mundo justo seria uma cadeira semestral de um qualquer curso de composição musical ou escrita criativa. E desde logo, a referência central sobre escrever o tudo e o nada com reinterpretações constantes da vida que é a estrada entre esses dois pólos. Por muito que se tente separar esta longa caminhada versada pelo cancioneiro de Townes Van Zandt, Woody Guthrie, Donovan e o casal Fariña, os trilhos partem de uma pedra rolante e vão desaguar a outras culturas, ambientes distintos, novos dogmas musicais. Luís Formiga é essa identidade artística que vai recolhendo várias fases e impressões da escola folk anglo-saxónica com o bossa nova do Chico e do Vinicius, dos trovadores malditos como Leonard Cohen e da chanson francaise de Gainsbourg e Brassens, inculcando um novo espírito, uma marca distintiva e sui generis na forma como encara as suas próprias histórias.

Estes dois Ep’s (Dois Depois/Luís Formiga) são duas fracções de uma saga que se vai socorrendo da palavra e do condutor verbal intuitivo das viagens de Luís. Editados com um intervalo de diferença de um ano, estes dois diários de bordo reflectem claramente a procura de um artista em convulsão criativa e no meio de um turbilhão de interessantes ideias por arrumar. Uma sensibilidade e timidez latentes que se alicerçam num acústico de fundo, uma harmónica e um contrabaixo suave e corpulento, para num acto confessional debitar frustrações, mundividências e esperanças pessoais naquele “quarto 203”. Músicas de quem vive em dias de chuva e uma auto-estima que nunca encontrou bom reflexo nos espelhos. Face intimista quase auto-biográfica, com elementos universais da nostalgia e fragilidade humana como versam as linhas de “Agora Sapato”. “Caminhar é um exercício de Deus, correr, tropeçar com dignidade. Há quem confunda informação com verdade, há até quem pense que saúde é felicidade”, na melhor faixa composta por este jovem músico, revela-nos uma astuta e sapiente leitura de um quotidiano ocidental, arrumadinho e escalado por objectivos, numa poesia de trote fácil e que quase se confunde com um grito de revolta rebelde e incompreendido. A faixa inaugural de “Dois Depois”, marca uma evolução estética, assim que a guitarra dedilhada de “Litost” acompanha a angústia e a penitência de um romance falhado e de promessas vãs por um passado de chagas, a braços com a pesada herança do arrependimento.

Não esperem entretenimento, risadas vazias e letras em vácuo. Aquele que se descreve como “caçador de cerejas e tempestades” há-de continuar a trocar os v’s pelos b’s e a levar a sua música com gente dentro, na catarse do tempo. Expurgando os seus demónios numa terapia diáfana, para nos relembrar que mesmo no recanto mais negro da nossa alma se pode vislumbrar a beleza que reside entre notas e palavras.

Para Ouvir:
luisformiga.bancamp.com
facebook.com/luisformigamusic

Texto por:
Manuel A. Fernandes (jornalista)
manuel.a.fernandes@rockrolaembarcelos.com

Press | A Trompa

September 11, 2012

Untitled

“Chama-se “Dois Depois” e é o segundo EP do cantautor Luís Formiga. Sucessor de um EP homónimo de 2011, “Dois Depois” é composto por seis faixas folk, à guitarra, numa produção e masterização de Hugo Pereira.”
A Trompa
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“It’s called “Dois Depois” and it’s the second EP from singer-songwriter Luis Formiga. Successor of a homonymous EP 2011, “Dois Depois”consists of six folk tracks, production and mastering by Hugo Pereira.”
A Trompa