Rafael Toral | Album Cover

March 9, 2018

 t2

t3 580

The design was result of following Rafael Toral vision of the object with my personal interpretation of his will.

“As i was looking for image ideas for the “Saturn” cover, i arrived at the Cassini spacecraft and the gorgeous photos in took of Saturn, its rings and all its moons. I’m in awe of its staggering achievements, having been 20 years in space and beaming all these amazing photos to Earth, plus lots of insights about that planetary system. But the music was recorded long before i started looking for cover images and has nothing to do with Saturn, heh. It’s just music.”
– Rafael Toral

“Light as helium, yet flammable as hydrogen, “Saturn” specializes in epic blowouts and benders. Transmitted by cosmic telepathy, the contact is continuous, ebbing and flowing with unbroken dialogue. Blow by blow, Pais Filipe’s custom drum kit—assembled from gongs, cymbals, and bells of his own creation— spars with Toral’s custom electronics in a sonic martial art cast among the stars.”
– Todd B. Gruel

Available on digital and Physical,Pássaro Vago release:
Bandcamp: https://passarovago.bandcamp.com/album/satu

Credits:
Rafael Toral – Electronic Instruments
João Pais Filipe – Drums and Percussion

Recorded by Hugo Pereira,
live at MEIA festival, Aveiro, Portugal, November 2016.
Mixed and mastered at Noise Precision Regada.
Design by Luís Formiga
Photos by Cassini spacecraft, courtesy of NASA/ JPL-Caltech.

__
Screen Shot 2018-07-10 at 16.47.27

 

 

“Agora que o seu Space Program está terminado, Rafael Toral vem expandindo os conceitos nele desenvolvidos em novas direcções – algumas delas encontramo-las já neste “Saturn”, disco gravado ao vivo na edição do festival MEIA de 2016 em que aos amplificadores transformados e aos osciladores daquele que é um dos nomes mais internacionais da música criativa portuguesa se junta a bateria e a percussão (com címbalos, gongos e sinos por ele próprio construídos) de um membro do seu Space Quartet, João Pais Filipe, que integra também formações dificilmente classificáveis (porque idiomática e estilisticamente híbridas) como HHY & The Macumbas, Mécanosphère e Pedra Contida.

Se a electrónica lo-fi de Toral continua aqui a utilizar as típicas lógicas de fraseado do jazz, muitas vezes remetendo-nos mesmo para o álbum “Interstellar Space” de John Coltrane e Rashied Ali (a temática cósmica não será, com certeza, uma coincidência – a última faixa dessa obra seminal tem “Saturn” como título, de resto –, se bem que o interesse do português pelo espaço vá muito para além do sideral), duas das três peças do CD exploram situações que não estavam no âmbito do projecto anteriormente desenvolvido. Em “Saturn 1” deparamo-nos com um “groove” assumidamente de jazz-rock e em “Saturn 2” há como que um regresso ao ambientalismo do Rafael Toral de “Violence of Discovery and Calm of Acceptance”. Com duas substanciais diferenças: a abordagem é muito mais orgânica e crua e Toral permitiu que Filipe deixasse a sua marca nos procedimentos. Só “Saturn 3” parece manter um vínculo com o Space Program e nela Toral escolhe um registo trompetístico que mais aproxima a música das suas grandes referências, uma pessoal (nas respirações e na discursividade não linear), Sei Miguel, e a outra estética (porque a tem como matriz), o free jazz.”

Previous post:

Next post: