Ensembleia | Album Cover

February 15, 2018

Cover Design

Ensembleia

Disponível para escuta e compra online/fisica através do link:
https://passarovago.bandcamp.com/album/ensembleia
Pode ainda ser adquirido através de contacto email:
passarovago@gmail.com

Ensembleia é uma ensemble de música improvisada criada e gravada na edição de 2017 do Festival de Música Experimental e Improvisada de Aveiro (MEIA). Os nomes das faixas, VIC I e VIC II, são de homenagem ao cineasta e artista aveirense, Vasco Branco [1919-2014]

Recorded on december 15th at “Festival Música Improvisada de Aveiro 2017”, Portugal.
Released April 16, 2018

Helena Espvall – Cello
Bernardo Álvares – Doublebass
Bruno Pinho – Electric Guitar
Rui Veiga – Electronics
Bitocas Fernandes – Voice, percussion

All compositions are free improvisation
Paint by Vasco Branco
Design by Luis Formiga
Recorded by Luis Ribeiro
Mixed & Mastered by Gonçalo Abade
Released on Pássaro Vago Records, 2018

PV017
© 2018 Pássaro Vago

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Review na Jazz.pt:

“Registado durante a edição de 2017 do Festival de Música Experimental e Improvisada de Aveiro, mais conhecido por MEIA, este disco homónimo do quinteto Ensembleia dá-nos a ouvir uma nova geração de improvisadores nacionais, reunindo os mais conhecidos Helena Espvall (violoncelista sueca radicada em Lisboa) e Bernardo Álvares (contrabaixista nos Alforjs) a Bruno Pinho (guitarra eléctrica), Rui Veiga (electrónica) e Bitocas Fernandes (voz, percussão – também as flautas que se ouvem, não creditadas?).

Com uma abordagem electroacústica que pouco deve àquilo que com esta designação se vai fazendo no domínio da música contemporânea, as duas improvisações colectivas reunidas (designadas por “VIC I” e “VIC II” em homenagem ao cineasta e artista plástico aveirense Vasco Franco) têm algumas conexões com o ambientalismo, dado o carácter paisagístico da música, e com algum do rock progressivo mais exploratório, em especial o dos King Crimson – o guitarrista aqui ou ali fazendo-nos lembrar um Robert Fripp mais orgânico. O trabalho vocal acentua o carácter ritualístico das intrigas e denota (como se os motivos repetitivos do contrabaixo e do violoncelo não bastassem) as distâncias que se procuram relativamente à ortodoxia da chamada “música improvisada”. Há algo de estranhamente “folky” nos fluxos que se vão criando, sobretudo pela forma como se pega num imaginário sonoro que parece vir dos confins da memória colectiva, sem mediação das consciências e dos formatos estabelecidos como “música popular”. O carácter interactivo da música não apaga as contribuições individuais de cada interveniente, mas se todos têm oportunidade de se fazer ouvir, um ganha especial destaque pelo que vai tirando da cartola: Espvall. Venha mais”

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